Mãe, a Rainha do Lar! Certamente você já ouviu essa frase. E muito provavelmente, olhando francamente para sua vida como mãe, você definitivamente não concorde com ela.
Que rainha é essa que não teve tempo de tomar um banho decente ainda hoje? Que quase nunca é servida, mas vive servindo? Que para ter um minuto de sossego precisa correr para o banheiro e sentar num trono que de real não tem nada?
Convenhamos! Uma rainha de verdade é cercada de privilégios e reconhecimentos. De pompa, de glamour, de facilidades. Olhando pro nosso papel de mãe por este ângulo teremos que admitir que de rainha nós não temos nada.
Se pensarmos na maternidade em termos de reconhecimento e privilégios, teremos que admitir que estamos longe de sermos rainhas. O trabalho é pesado, não é nada glamouroso, as dificuldades são muitas e o reconhecimento é quase nenhum.
Em compensação, existe uma outra forma de olhar para a nossa maternidade que justifica o título de rainhas do lar.
Talvez o segredo para ver a beleza, a honra, o privilégio e a pompa de nossa missão é olhar para ela não em termos de privilégios e reconhecimentos, mas em termos de alcance, influência e responsabilidades.
Uma rainha é uma pessoa colocada em uma posição de grande influência, de grande responsabilidade. Com uma grande missão nas mãos. Pensando em termos de responsabilidade e de influência, temos sim, nas mãos um privilégio e uma missão tão grande, senão maior, que o de qualquer outra rainha.
Napoleão Bonaparte, um importante general da história antiga, conhecido por ser um excelente estrategista, quando foi perguntando sobre como recuperar o prestígio da França não pensou duas vezes e disse: ‘deem-nos melhores mães!’.
A Bíblia, por exemplo, fala de uma influência maravilhosa da mulher dentro da sua casa em Provérbios 14:1:
“A mulher sábia edifica a sua casa.” Provérbios 14:1
Mas a influência de uma mãe sábia (ou não) vai bem além das paredes da sua casa. Pela forma como encaramos a nossa maternidade e educamos e formamos nossos filhos, podemos influenciar a nossa nação e, por que não, o mundo inteiro.
Temos o privilégio de influenciar os próximos homens e mulheres, que poderão fazer grande diferença no mundo. E aquilo que passamos para os nossos filhos, a forma como os influenciamos, não morre neles, mas passará de geração em geração.
As Escrituras nos falam também em Provérbios 22:6 que a forma como ensinamos nossos filhos desde pequenos determina em boa parte sua conduta, suas escolhas e sua forma de encarar a vida quando for adulto:
“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” Provérbios 22:6
Através da maternidade, da forma como educamos e formamos nossos filhos, passamos valores, damos exemplos que ficarão guardados no coração deles para o resto de suas vidas.
E diante dessa responsabilidade, desse papel tão importante, surge a pergunta urgente sobre onde podemos pautar a forma como educamos nossos filhos, sobre quais os valores ideais para passar para eles ou sobre qual a abordagem pedagógica ou método formativo usar a fim de sermos bem-sucedida na nossa tarefa materna.
De todos os métodos pedagógicos existentes, como pedagoga que sou, afirmo e confirmo que o método de educação por excelência é o que Deus deixou registrado para nós na sua Palavra. Um método que vem do próprio Criador, daquele que nos conhece, que conhece nossos filhos. Que sabe das nossas necessidades e das necessidades dos nossos filhos. Um modelo de educação que tem valores sólidos e bem equilibrados de amor, de disciplina, de respeito, de limites.
Nas Escrituras encontramos tudo o que necessitamos para a nossa vida e para a piedade. Assim como para a vida dos nossos filhos.
“Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.” 2 Pedro 1:3
A maternidade é uma missão real concedida por Deus a cada uma de nós. E devemos encará-la como tal. Deus nos concedeu uma missão real de mostrar e conduzir nossos filhos pelo caminho correto.
Ao mesmo tempo que reconhecemos essa missão real e tão grande responsabilidade, precisamos reconhecer que somos imperfeitas, fracas, limitadas e que sozinhas não damos conta do recado. Precisamos desesperadamente da ajuda do nosso Deus para cumprir nossa missão e Ele terá todo o prazer do mundo em nos ajudar.
Ao mesmo tempo que Deus nos diz que a mulher sábia edifica a sua casa, Ele nos diz também que aquela que precisa de sabedoria pode pedir a Ele que Ele dará com todo prazer, de boa vontade.
“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.” Tiago 1:5
Próxima vez que te chamarem de Rainha do lar, não seja tão rápida em se desfazer do título desmerecendo e diminuindo seu papel como mãe. Se passarmos a olhar para o nosso papel em termos de influência, alcance e responsabilidade, não teremos dúvida do valor e do caráter real da tarefa que temos nas mãos.
Abraço carinhoso,
Renata Veras
Mãe, a Rainha do Lar! Certamente você já ouviu essa frase. E muito provavelmente, olhando francamente para sua vida como mãe, você definit...